Ola a todos,
Pegando no final do primeiro escrito sobre a resenha histórica do Barracão, comungo aqui a fase seguinte desta deleitosa narrativa.
Foi realmente no saudoso ano de 2003, no qual presenciamos a morte do omnívoro Dolly, o primeiro ser clonado, e o último voo do Concorde, que o Barracão, como hoje o conhecemos, começou a ser transfigurado.
Tudo começou com a recuperação do campo onde actualmente se encontra o parque infantil da freguesia. Foi com o início desses trabalhos que a transformação da antiga corte dos animais, anexa à antiga residência paroquial, se iniciou igualmente. Foram gastas horas e dias e semanas e meses de trabalho para tornar o Barracão naquilo que ele é hoje. Desde a recuperação por inteiro do seu interior até à mudança total do telhado e à instalação de portas, muito trabalho foi necessário e muito empenho foi despendido pelos primeiros frequentadores do Barracão.
O momento mais marcante (ao qual dedicarei uma geladinha mais pra frente) foi a colocação e consequente inauguração do forno. Forno que é, aliás, o verdadeiro símbolo do Barracão!
Assim que aquela "tosca" construção começou a ganhar forma e a tornar-se acolhedora e aprazível, começou também, a ser ponto de encontro e reunião de uma meia dúzia de utópicos boémios, em busca da perfeita e sã convivência e do reinventar do espírito de união e amizade. Estes começaram aos poucos, é certo, a tornar mais agradável o espaço interior com a adição de algumas peças e objectos que permitiam um maior conforto. E o Barracão foi crescendo!
A cada dia, mês e ano que passava o Barracão juntava mais gente, unia mais pessoas, aproximava mais habitantes, conciliava mais ideias, pensamentos, vontades, memórias e intenções. Todos confluíam para aquele local mítico e místico! E o Barracão começou a tornar-se no ponto central equidistante de todos os seus frequentadores e tornou-se num caldeirão cultural, onde todas as linhas de pensamento e diversidade de saberes, espíritos e juízos, têm lugar e são livres de se manifestar!
Muitos foram os que contribuíram de verdade para moldar e edificar o Barracão. São esses que o sentem seu, são esses que partilham e revivem os momentos e ocasiões marcantes da sua existência, são esses que mantêm efectivamente vivo o seu conceito e imaginário... Mas como já disse anteriormente: o Barracão é de todos e não é de ninguém! As suas portas estão sempre abertas a todos os que dele quiserem usufruir e cuidar! Mesmo os que o querem deitar abaixo, os que o caluniam e aos seus frequentadores, os que não o suportam (e não sei quais as razões, se calhar nem eles) e os que dele têm inveja, todos estes têm as portas abertas. Creio mesmo que se provassem, uma vez que fosse, do néctar existente no âmago do Barracão, se vivessem compreensivamente o seu real conceito, abandonariam imediatamente as suas anteriores ideias e passariam para o lado certo da barricada! Um brinde a todos esses!
Agenda do Barracão
quinta-feira, 23 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Calendário de Eventos do Barracão
Ola a todos,
Só para partilhar convosco a nova funcionalidade do e-Barracão. A partir do dia de hoje é possível visualizar no blogue todos os acontecimentos que ocorrerão no Barracão, consultando a agenda que aparece logo por baixo do título.
Desta forma, é possível a qualquer um dos frequentadores do Barracão saber quando haverá, de certeza, actividade no Barracão e participar. Não se esqueçam de visitar o e-Barracão, tomar uma geladinha e ficar a par dos próximos eventos efectuados no Barracão! Isto sim, é serviço público!!!
Só para partilhar convosco a nova funcionalidade do e-Barracão. A partir do dia de hoje é possível visualizar no blogue todos os acontecimentos que ocorrerão no Barracão, consultando a agenda que aparece logo por baixo do título.
Desta forma, é possível a qualquer um dos frequentadores do Barracão saber quando haverá, de certeza, actividade no Barracão e participar. Não se esqueçam de visitar o e-Barracão, tomar uma geladinha e ficar a par dos próximos eventos efectuados no Barracão! Isto sim, é serviço público!!!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Resenha histórica I
Ola a todos,
Era imperativo iniciar este blogue com uma breve resenha histórica sobre o Barracão. A alternativa era iniciar a servir umas geladinhas actuais, perdendo-se a génese do Barracão, correndo o risco de falhar o encontro com a História e perder-se toda a sua riqueza intrínseca, nas brumas do tempo.
Falar do Barracão é recuar aos idos de 2001, ano forte e inequivocamente marcado pelo atentado terrorista às Twin Towers em Nova Iorque e ao edifício do Pentágono, causando milhares de mortos de inúmeras nacionalidades e, em Portugal, da queda da ponte de Entre-os-Rios, levando um autocarro e dois automóveis. Naturalmente que nesta altura ainda não existia o Barracão como hoje o conhecemos, mas foi neste ano que a sua génese, que a sua origem começou a ser forjada no calor das chamas de um forno.
Foi, realmente, à luz das labaredas de um fogo intenso, ao calor proporcionado pelo lume sublime de um forno antigo e rendidos ao sabor de um repasto cozinhado de forma tradicional e artesanal nesse mesmo forno, que este conceito de Barracão começou a ser delineado. Nesses momentos, onde meia dúzia de amigos se juntavam em volta dessa construção em forma de abóbada, o tempo parava! Não havia mais nada para além daquele local quente acolhedor, não se ouvia mais nada para além daquelas discussões e tertúlias, não existia mais ninguém para além dos presentes...
Mas foi só em Setembro, mês que traduz a chegada do Outono, mês de mudanças e transformações naturais transcendentes, que pela primeira vez o local exacto foi palco genuíno do espírito do Barracão. Onde todos viam um simples barraco em ruínas, onde todos imaginavam tão só uma antiga corte de animais, onde ninguém mais perspectivava um refúgio especial e destinado a um propósito maior, alguém viu o local ideal para potenciar e regrar a sã, sincera e pura convivência de amigos. Apenas quatro nobres cavaleiros estiveram presentes, nessa primeira noite, no alcácer da diafaneidade. A partir daí nada foi como dantes. Estava eleito, escolhido, marcado o local quimérico para as reuniões do Barracão, apesar de à altura ainda ninguém disso se ter apercebido.
Foi só quando os tempos em volta do precioso provedor de chamas chegaram a um término que aquele bucólico local foi tomado como sede permanente e regular para os excelsos encontros. A semente do Barracão havia sido lançada e não existia meio de parar a imensa árvore que dali iria brotar.
Ainda assim, só no ano da graça de 2003, o majestoso templo começou a ser recuperado, sofrendo inúmeras transformações e melhorias até chegar ao seu actual estado.
E como recordar é viver, aqui ficam algumas imagens para nos recordamos de outros tempos!




Era imperativo iniciar este blogue com uma breve resenha histórica sobre o Barracão. A alternativa era iniciar a servir umas geladinhas actuais, perdendo-se a génese do Barracão, correndo o risco de falhar o encontro com a História e perder-se toda a sua riqueza intrínseca, nas brumas do tempo.
Falar do Barracão é recuar aos idos de 2001, ano forte e inequivocamente marcado pelo atentado terrorista às Twin Towers em Nova Iorque e ao edifício do Pentágono, causando milhares de mortos de inúmeras nacionalidades e, em Portugal, da queda da ponte de Entre-os-Rios, levando um autocarro e dois automóveis. Naturalmente que nesta altura ainda não existia o Barracão como hoje o conhecemos, mas foi neste ano que a sua génese, que a sua origem começou a ser forjada no calor das chamas de um forno.
Foi, realmente, à luz das labaredas de um fogo intenso, ao calor proporcionado pelo lume sublime de um forno antigo e rendidos ao sabor de um repasto cozinhado de forma tradicional e artesanal nesse mesmo forno, que este conceito de Barracão começou a ser delineado. Nesses momentos, onde meia dúzia de amigos se juntavam em volta dessa construção em forma de abóbada, o tempo parava! Não havia mais nada para além daquele local quente acolhedor, não se ouvia mais nada para além daquelas discussões e tertúlias, não existia mais ninguém para além dos presentes...
Mas foi só em Setembro, mês que traduz a chegada do Outono, mês de mudanças e transformações naturais transcendentes, que pela primeira vez o local exacto foi palco genuíno do espírito do Barracão. Onde todos viam um simples barraco em ruínas, onde todos imaginavam tão só uma antiga corte de animais, onde ninguém mais perspectivava um refúgio especial e destinado a um propósito maior, alguém viu o local ideal para potenciar e regrar a sã, sincera e pura convivência de amigos. Apenas quatro nobres cavaleiros estiveram presentes, nessa primeira noite, no alcácer da diafaneidade. A partir daí nada foi como dantes. Estava eleito, escolhido, marcado o local quimérico para as reuniões do Barracão, apesar de à altura ainda ninguém disso se ter apercebido.
Foi só quando os tempos em volta do precioso provedor de chamas chegaram a um término que aquele bucólico local foi tomado como sede permanente e regular para os excelsos encontros. A semente do Barracão havia sido lançada e não existia meio de parar a imensa árvore que dali iria brotar.
Ainda assim, só no ano da graça de 2003, o majestoso templo começou a ser recuperado, sofrendo inúmeras transformações e melhorias até chegar ao seu actual estado.
E como recordar é viver, aqui ficam algumas imagens para nos recordamos de outros tempos!
Momentos do Barracão
Ola a todos,
Vou deixar já aqui alguns momentos do Barracão para podermos recordar algumas das situações lá passadas. São, naturalmente apenas, umas migalhas de todos os momentos experimentados e vividos, mas chega para avivar a nostalgia em cada um de nós.
Em breve ficarão aqui registados alguns relatos e histórias sobre o Barracão. Enquanto isso não acontece, matem saudades com estas imagens, ou então passem mesmo no Barracão e matem, também, a sede e o calor!
Vou deixar já aqui alguns momentos do Barracão para podermos recordar algumas das situações lá passadas. São, naturalmente apenas, umas migalhas de todos os momentos experimentados e vividos, mas chega para avivar a nostalgia em cada um de nós.
Em breve ficarão aqui registados alguns relatos e histórias sobre o Barracão. Enquanto isso não acontece, matem saudades com estas imagens, ou então passem mesmo no Barracão e matem, também, a sede e o calor!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Bebe um copo "on-line"
Olá a todos,
Agora já é possível beber um copo (ainda que virtual, lá chegará o dia...) no Barracão quando estás ligado à Internet!
Com o crescente número de utilizadores do Barracão, com o aumento das suas actividades e com a subida das temperaturas, eis que chega o momento de dar mais expressão ao conceito "Barracão", expandindo e disseminando os seus tentáculos para a esfera da web, criando-se um espaço onde qualquer um pode "beber um copo" ou "pedir um copo" a qualquer hora, a qualquer dia, sem sair de casa e estando sempre por dentro do que se passa no Barracão.
A ideia é também registar a história desta concepção, que deixou de ser um local, um edifício, uma reunião... para se tornar num conceito que ultrapassa já as fronteiras do simples encontro de amigos, das noites de copos, das brincadeiras de noites de verão encimadas pela lua cheia...
O Barracão é de todos e não é de ninguém! Apesar do paradoxo, aqueles que realmente sabem o que é o Barracão não se deixam confundir com a expressão. Muitos não conhecem/sabem o que é de facto o Barracão. Limitam-se a observá-lo, a analisá-lo e a julgá-lo pelo espaço que ocupa, pela aparência que fomenta, pelas ideias pré-concebidas que suscita. Aliás, este e-Barracão irá passar por essas mesmas privações. Muitos desses criticam em surdina e rezam secretamente para que um meteorito caía dos seus e soterre o Barracão. Mas o que eles não sabem, o que eles não querem perceber, é que o Barracão já é muito maior do que eles e não termina com a queda de paredes, ou com os boatos e dizeres da má-língua!
Este espaço virtual servirá, essencialmente, para oferecer a quem quiser cá vir bebe um copo, um relance do conceito Barracão, um vislumbre da sua filosofia, um indício da sua génese. Para que, talvez um dia, esses mesmos possam, de facto, experimentar um gole gelado do néctar precioso, que refresca no âmago do Barracão.
Agora já é possível beber um copo (ainda que virtual, lá chegará o dia...) no Barracão quando estás ligado à Internet!
Com o crescente número de utilizadores do Barracão, com o aumento das suas actividades e com a subida das temperaturas, eis que chega o momento de dar mais expressão ao conceito "Barracão", expandindo e disseminando os seus tentáculos para a esfera da web, criando-se um espaço onde qualquer um pode "beber um copo" ou "pedir um copo" a qualquer hora, a qualquer dia, sem sair de casa e estando sempre por dentro do que se passa no Barracão.
A ideia é também registar a história desta concepção, que deixou de ser um local, um edifício, uma reunião... para se tornar num conceito que ultrapassa já as fronteiras do simples encontro de amigos, das noites de copos, das brincadeiras de noites de verão encimadas pela lua cheia...
O Barracão é de todos e não é de ninguém! Apesar do paradoxo, aqueles que realmente sabem o que é o Barracão não se deixam confundir com a expressão. Muitos não conhecem/sabem o que é de facto o Barracão. Limitam-se a observá-lo, a analisá-lo e a julgá-lo pelo espaço que ocupa, pela aparência que fomenta, pelas ideias pré-concebidas que suscita. Aliás, este e-Barracão irá passar por essas mesmas privações. Muitos desses criticam em surdina e rezam secretamente para que um meteorito caía dos seus e soterre o Barracão. Mas o que eles não sabem, o que eles não querem perceber, é que o Barracão já é muito maior do que eles e não termina com a queda de paredes, ou com os boatos e dizeres da má-língua!
Este espaço virtual servirá, essencialmente, para oferecer a quem quiser cá vir bebe um copo, um relance do conceito Barracão, um vislumbre da sua filosofia, um indício da sua génese. Para que, talvez um dia, esses mesmos possam, de facto, experimentar um gole gelado do néctar precioso, que refresca no âmago do Barracão.
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